Treinar gripado ou com dor: quando parar e quando insistir?

É possível treinar gripado ou com dor: quando é melhor parar e quando ainda dá para insistir nos treinos? Manter uma rotina de exercícios é essencial para a saúde, mas há momentos em que o corpo dá sinais claros de que precisa de descanso.

Entre os dilemas mais comuns está a dúvida: devo treinar gripado ou com dor muscular? Este artigo detalha quando é seguro insistir no treino e quando é necessário parar, com base em evidências médicas e orientações de especialistas em saúde e exercício físico. Vamos lá?

 

A importância de ouvir o corpo

O corpo humano é inteligente. Ele emite sinais quando algo não está bem, especialmente durante doenças ou processos inflamatórios. Treinar indiscriminadamente nessas condições pode:

  • Aumentar o risco de lesões;
  • Agravar quadros infecciosos;
  • Prolongar o tempo de recuperação;
  • Afetar negativamente o desempenho físico a médio prazo.

Antes de decidir treinar, é fundamental analisar o tipo de sintoma, sua intensidade e a origem da dor.

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Treinar gripado: quando é seguro?

O resfriado comum é causado por vírus e geralmente provoca sintomas como coriza, nariz entupido, espirros e leve dor de garganta. Segundo especialistas da Mayo Clinic e da Harvard Health Publishing, existe uma regra prática conhecida como a “regra do pescoço”:

Se os sintomas estiverem acima do pescoço, como congestão nasal e dor leve de garganta, o treino pode ser mantido com intensidade reduzida.

No entanto, sintomas como:

  • Febre;
  • Dor muscular generalizada;
  • Calafrios;
  • Cansaço extremo;
  • Tosse forte ou com catarro;
  • Falta de ar.

Esses são sinais de que você deve parar imediatamente e repousar, de acordo com a Harvard Health Publishing e também sobre quais exercícios você pode fazer quando está doente segundo a Mayo Clinic. Esses sintomas indicam um quadro mais sério, como gripe, infecção viral ou até mesmo início de COVID-19.

 

Treinar com dor muscular: quando é normal?

Após sessões intensas de treino, especialmente para iniciantes ou após mudanças no estímulo, é comum sentir dor muscular tardia (conhecida como DOMS – Delayed Onset Muscle Soreness).

Essa dor geralmente:

  • Aparece 24 a 72 horas após o treino;
  • É difusa e em grupos musculares trabalhados;
  • Melhora com o tempo e com o movimento.

 

Neste caso, é seguro continuar treinando, desde que:

A dor não comprometa a amplitude de movimento;

Você alterne o grupo muscular trabalhado;

Mantenha a intensidade moderada.

Leia também no nosso blog Opengym: 5 cuidados de saúde para quem está começando a treinar

Mulher e homem jovens em treino na academia.
Mulher e homem jovens em treino na academia.

 

Dor articular, pontual ou intensa: atenção redobrada

Diferente da dor muscular tardia, a dor articular ou localizada pode indicar lesões, inflamações ou sobrecarga em estruturas importantes, como:

  • Tendões (tendinite);
  • Articulações (bursite ou artrite);
  • Coluna (hérnia de disco, compressões).

 

Fique de olho também aos seguintes sinais de alerta:

  • Dor aguda durante o exercício;
  • Inchaço;
  • Vermelhidão;
  • Perda de força ou sensibilidade;
  • Estalos com dor ao se movimentar.

Nestes casos, não insista no treino e procure um médico ou fisioterapeuta esportivo. Ignorar esses sinais pode agravar a condição e levar a afastamentos prolongados.

 

Quando parar e quando insistir: resumo prático

Sintoma Pode treinar? Recomendação
Nariz entupido, espirros, dor de garganta leve Sim Reduzir a intensidade e monitorar
Febre, calafrios, fadiga intensa Não Descansar e hidratar-se
Dor muscular leve (pós-treino) Sim Treinar outro grupo muscular ou fazer mobilidade
Dor articular ou dor aguda Não Suspender e buscar avaliação profissional

 

A importância do descanso para a performance

Treinar todos os dias, sem pausas, não é sinônimo de progresso. O descanso faz parte do processo de ganho de força, hipertrofia e melhora do condicionamento.

  • Durante a recuperação, o corpo:
  • Repara tecidos musculares;
  • Reequilibra o sistema imunológico;
  • Reestabelece os estoques de energia.

O excesso de treino, sem o devido descanso, pode levar ao chamado overtraining, que prejudica o sistema imunológico e aumenta o risco de doenças, lesões e queda de desempenho.

 

Treinar com liberdade e segurança: a proposta da Opengym

Se você tem dias mais corridos ou sintomas leves, é fundamental ter liberdade para escolher quando e onde treinar, sem a pressão de uma mensalidade fixa.

Com a Opengym, você pode acessar academias próximas e pagar somente pelos dias em que realmente treinar. Isso permite respeitar seu ritmo, ouvir o corpo e manter constância com flexibilidade.

Veja também no nosso blog Opengym: Como montar sua rotina de treinos mesmo com agenda instável

 

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Conclusão sobre como treinar com gripe ou dor

Não é inicialmente recomendado ir à academia com gripe ou dores, mas o treino até pode ser seguro desde que feito com atenção aos sinais do corpo. Sintomas leves e localizados geralmente permitem adaptações, enquanto sinais de infecção, febre ou dores articulares pedem descanso e, em alguns casos, acompanhamento profissional.

A constância nos treinos não significa rigidez, e sim saber equilibrar disciplina com escuta corporal. Em dias bons, treine. Em dias ruins, recupere-se. A longo prazo, essa é a fórmula mais saudável para o progresso.

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